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A vez das frutas: manejo diferenciado para agradar paladares do mundo todo

25 novembro 2020

Com o gosto do consumidor cada vez mais apurado para as frutas frescas, a fruticultura brasileira tem passado por uma verdadeira transformação para manter o posto de terceiro maior produtor do mundo, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para isso, cada cultura demanda cuidados específicos e os métodos de produção tornaram-se mais tecnificados, com melhorias no manejo tradicional, para que a qualidade chegue às mesas no Brasil e no mundo. A Coopercitrus acompanha a evolução no setor e está preparada para oferecer uma completa estrutura de atendimento ao cooperado produtor de frutas, fornecendo insumos, defensivos, máquinas, ferramentas, tecnologias e suporte especializado, para contribuir com uma produção de mais qualidade. Exemplo disso é do agricultor Jair Pitton, que cultiva bananas das variedades Maçã e Nanica desde 1998, na região de Aparecida D’Oeste, interior de São Paulo; e aposta na fertirrigação, para garantir alta qualidade na colheita de 120 mil quilos de fruta por hectare, por ano, distribuídos em 42 hectares. “O clima aqui da região não é o mais adequado para a produção de banana, por conta das oscilações de temperatura e umidade. Por isso, adaptamos o manejo para manter o solo nutrido na medida certa, além de uma irrigação constante, por micro aspersão, para manter o microclima agradável para o desenvolvimento das plantas”, relata o produtor, que tornou o manejo ainda mais rentável ao instalar uma usina fotovoltaica na propriedade, que alimenta toda a operação, especialmente no que diz respeito à irrigação. Na região de Palmeira D’Oeste, interior de São Paulo, a família Tenório de Albuquerque cultiva uvas nas variedades Benitaka, Itália e Rubi em 3.300 hectares. O manejo é feito em 2.200 parreiras protegidas com coberturas teladas e com um protocolo de insumos, duas podas anuais para promover a formação da planta e a produção em si, além da irrigação, um dos passos mais importantes para equilibrar o ambiente em que as plantas se desenvolvem. “A irrigação é fundamental, por conta do clima da região. A uva é uma fruta de clima mais frio, e aqui conseguimos cultivar com muita qualidade em um ambiente quente, por conta das adaptações na irrigação. É uma produção delicada, que exige muito cuidado, mas que dá resultados”, afirma Gilberto Tenório de Albuquerque, enumerando que cada pé produz em torno de 60 quilos de uva por ciclo. Com rumo internacional, a família Pignatti cultiva mangas da variedade Palmer na região de Monte Alto, SP, em uma área de 90 hectares, cumprindo um protocolo rigoroso para atender ao desafiador mercado de exportação e garantindo aos lares de Portugal, Espanha, Holanda, França, Alemanha e China, mangas perfeitas, suculentas e com aroma único e fresco. “Contamos com o agrônomo credenciado para acompanhar a produção e as visitas frequentes do Ministério da Agricultura, para atestar a qualidade dos nossos frutos. O transporte também é diferenciado: ao invés do navio, que demora semanas até chegar no destino, as mangas chegam aos países parceiros de avião, em um prazo de até 5 dias, garantindo que estejam no ponto que eles exigem”, afirma Rodrigo Pignatti, que investe em um manejo especial para proteção contra pragas, além de podas frequentes para gerar os mais de um milhão de quilos de manga por safra. E para surpreender os clientes a cada mordida, a família Martinez produz melancias comum e Pingo doce há mais de 30 anos na região de Avaí, interior de São Paulo; e no Estado do Tocantins. “É uma cultura desafiadora e muito rápida, os ciclos são de 3 meses. Por isso precisamos de uma equipe comprometida, porque se errarmos no começo, não temos tempo de corrigir e isso vai prejudicar a colheita”, afirma Igor, pontuando que, dentre os processos de manejo, está a irrigação por gotejo; para promover um clima adequado para o desenvolvimento das plantas; além de proteção contra os raios solares, que varia entre produtos específicos para esse fim e cobertura das frutas com jornal. Assim, são produzidas cerca de 100 toneladas de melancia por alqueire, por safra. Nas culturas mais diversas, e nas mais diferentes regiões de atuação, a qualidade no manejo determina o resultado da produção de frutas. E a presença da Coopercitrus tem como objetivo oferecer o suporte necessário para os produtores melhorarem cada vez mais seus resultados. Com soluções integradas, unindo produtos de qualidade, tecnologias acessíveis e o acompanhamento de técnicos especializados, a cooperativa está sempre à disposição de seus cooperados, contribuindo para que se fortaleçam, elevem sua qualidade se tornem referência em produtividade. Fale com a Unidade de Negócios da Coopercitrus mais próxima para conhecer as soluções disponíveis ao fruticultores.

Fonte: Revista Coopercitrus