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Banana/Cepea: Volume exportado cai, mas receita cresce no início de 2021

5 abril 2021

Agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea relataram que o ocorrido se deve à baixa oferta de nanica nas principais regiões produtoras no primeiro bimestre. Assim, o escoamento da variedade ao mercado interno foi suficiente e garantiu bons preços – mesmo diante das limitações em certos momentos, sobretudo recentemente, devido ao avanço da pandemia da covid-19 no País. Isso quer dizer que a receita também caiu no período? No caso da União Europeia, a arrecadação em dólar se reduziu, assim como o volume exportado ao bloco. No entanto, quando o valor é transformado em Reais, o cenário ainda não foi muito desanimador, visto que a moeda estrangeira está valorizada frente à brasileira. Por outro lado, quando se trata do Mercosul, a receita surpreendeu e conseguiu subir: somou US$ 3,6 milhões (FOB) no primeiro bimestre, aumento de 28% frente ao ano passado, ainda segundo a Secex. Isso porque o Brasil é um dos principais fornecedores de banana ao bloco e, assim, a menor oferta nacional conseguiu alavancar aos preços. Além disso, o cenário foi favorecido pela menor oferta de países concorrentes, como o Equador, por exemplo. Como a disponibilidade da banana nanica está começando a aumentar no Brasil, espera-se que as exportações da variedade também cresçam nos próximos meses, com destaque para os envios ao Mercosul, principal comprador da fruta brasileira. Os embarques à União Europeia, por sua vez, podem seguir limitados, já que os contratos estabelecidos para o primeiro semestre deixaram a desejar, os quais devem ser revisados apenas na segunda metade de 2021. Fonte: Cepea/Hortifruti