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Brasileiros não querem saber de cota dadivosa para etanol dos USA

8 setembro 2020

Enquanto crescem exigências sobre restrições ambientais para importação por parte da Europa, o chanceler das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, não obteve êxito para “vender” para o setor do açúcar e álcool do Brasil, a continuidade da cota especial para o etanol americano. O Brasil topa negociar, mas prevalece a cota de 20%, conforme combinado no Mercosul. Muito boa a proposta dos empresários brasileiros. Negociação. “Quem faz o comércio não faz a guerra”, observou o poeta português Camões. Agora, muito interessante mesmo. Algo que sempre observei na minha experiência de executivo em todas as empresas onde atuei: “vendedor que não vende para o cliente vende para o gerente”. Ou seja, estimado ministro chanceler, vamos vender para os clientes comprarem do Brasil e não para o Brasil comprar do cliente que só quer virar fornecedor. Quem não vende para o cliente quer vender para o seu gerente por que não vendeu para o cliente. Os empresários brasileiros não gostaram nada dessa ideia. Etanol brasileiro para o mundo e açúcar nacional nos States. Aí sim dá para conversar. Vamos vender chanceler. Aí, sim, estamos juntos. Fonte: Joven Pan