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CARNE DE FRANGO: VOLUME ABATIDO SOB INSPEÇÃO RECUOU 1,38% EM 2019

18 fevereiro 2020

No caso, o que mais chama a atenção é a redução no número de cabeças abatidas em relação ao mesmo trimestre de 2018. Ou seja: se os resultados econômicos do final do ano passado estiveram acima das expectativas (nominalmente, esse foi o melhor trimestre de todos os tempos para o frango abatido) não foi apenas porque o mercado de carnes esteve supervalorizado, mas também porque o número de cabeças abatidas no período recuou: 2,74% a menos que no mesmo período do ano anterior. Em menor nível – queda inferior a 1% – essa redução esteve presente também no volume de carne produzida. E se o retrocesso verificado foi de apenas 0,76%, só se pode concluir que os frangos abatidos no período alcançaram um peso maior. O apontado é um incremento de 2,04%. Notar, a propósito, que o aumento do peso médio no quarto trimestre de 2019 foi uma exceção. Pois nos três trimestres anteriores ele sofreu redução (em parte porque no mesmo período de 2018 o peso médio dos frangos abatidos subiu além do normal em decorrência da paralisação dos transportes, pela greve dos caminhoneiros). Assim, na média anual, o peso médio do exercício passado sofreu redução ligeiramente superior a meio por cento. Em decorrência, ainda que o número de cabeças abatidas em 2019 tenha aumentado perto de 1% (o que, na verdade, significa estagnação), o volume de carne produzida recuou 1,38%, ficando abaixo dos 13,5 milhões de toneladas. Notar que nos números do IBGE para o frango estão inclusas matrizes (machos e fêmeas) e poedeiras descartadas. Por outro lado esses números estão restritos aos abatedouros com inspeção federal, estadual ou municipal. O órgão cita, ainda, que a carne produzida provém de carcaças desprovidas de cabeça, órgãos e vísceras torácicas e abdominais. Mas ressalva que, no caso das aves, especificamente, é facultativa a retirada dos rins, pés, pescoço e cabeça.

Fonte: AviSite