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Colheita do algodão avança no estado de Mato Grosso do Sul

24 julho 2020

A Ampasul, publicou mais um Informativo do seu programa Boas Práticas Fitossanitárias do Algodão e mostra que o mês de junho trouxe estabilidade no clima, com temperatura e pluviometria dentro dos padrões para esta época do ano, principalmente na região norte e no Bolsão Sul-Mato-Grossense, o que favoreceu a intensificação da colheita do algodão. As chuvas não atrapalharam o desenvolvimento final da cultura do algodão e grande parte das áreas foram desfolhadas e maturadas neste período. Os dias quentes permitiram que as maçãs abrissem e que o processo de colheita transcorresse normalmente. As previsões de frente fria que trouxeram ameaças de chuvas em junho, fizeram com que 90% das fazendas acelerassem o processo de colheita. A equipe de campo da Ampasul realizou o armadilhamento para monitoramento do bicudo em 100% das propriedades da região norte e nordeste do estado, somando um total de 332 armadilhas, distribuídas em 16 propriedades. Foram realizadas 1.145 leituras nas fazendas dos municípios correspondentes, com uma média de cinco leituras por fazenda, das nove previstas no cronograma de atividade do monitoramento da praga do bicudo na pré-colheita, realizado pela Ampasul. Nesta safra é esperada uma produtividade menor em relação à safra 2018/2019. O principal fator foi a pluviometria dos meses de março e abril, que ficou abaixo do esperado para o período, porém algumas propriedades abriram a colheita com médias acima de 350@ por hectare nas primeiras áreas. Apesar do pré-levantamento indicar a média produtiva próxima das 300@ por hectare, ainda é cedo para ter o número real, já que pouco algodão foi transportado para as algodoeiras da região. Mostra o informativo do Programa Fitossanitário do Algodão, que na região sul do estado a última área de algodão safra foi colhida no início do mês de junho. A região conta com quase 800 hectares de algodão na modalidade safrinha, que estão na fase final do ciclo da cultura. A equipe técnica de campo identificou três pontos a serem corrigidos e melhorados para próxima safra, sendo o primeiro o controle do bicudo que é a principal praga do algodoeiro; o percevejo, que também pode inviabilizar a cultura, fato comprovado em áreas experimentais na região; o excesso de fitos causados por aplicações de defensivos; doenças fúngicas e bacterianas que estão causando a desfolha prematura do algodão em algumas propriedades. A Ampasul se reunirá com consultores e produtores para sugerir a melhor estratégia fitossanitária na safra 2020/2021, principalmente em relação aos pontos abordados acima. Fonte: Ampasul