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Consumo de trigo aumentou 15% durante pandemia

22 outubro 2020

O crescimento do consumo de pães, massas e biscoitos durante a pandemia aumentou em 15% a demanda por trigo no Brasil. É o que aponta o levantamento da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados). Com o bom momento do cereal no mercado nacional, o estado do Paraná, maior produtor brasileiro de trigo, projeta uma safra recorde, entre 3,2 e 3,3 milhões de toneladas colhidas em 2020 – um aumento de 76% em relação ao ano passado. Dono da maior capacidade de moinhos instalada no país, com cerca de 60 unidades, o estado é responsável por quase 50% de todo o trigo produzido e possui alguns dos maiores players do setor alimentício. Em 2015, três indústrias cooperativas (Frísia, Castrolanda e Capal) implantaram na região dos Campos Gerais um moinho responsável por abastecer a produção de 25 tipos diferentes de farinha de trigo. O coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, marca institucional do grupo de cooperativas, Cleonir Vitorio Ongaratto, explica que o ‘boom’ de consumo não interferiu no abastecimento, já que o setor paranaense deve apresentar um acréscimo de 1,6 milhão de toneladas de trigo nesta safra. “Mesmo com a chegada da pandemia, o setor de produção de alimentos seguiu o ritmo normal, já que, além de essencial, precisou atender ao aumento de demanda dos varejistas. No caso do moinho, a boa estrutura e o planejamento antecipado possibilitaram atender a essa necessidade do mercado”, afirma Ongaratto. Tratamento do Trigo A Unium conta com sua marca própria de farinha de Trigo – Herança Holandesa – que passa por diversos processos até chegar ao consumidor final, desde sua originação e segregação, até o melhoramento e rastreabilidade, com qualidade atestada por análises de umidade, pH, alveografia, farinografia, amido danificado, cor, cinzas, número de queda, glúten, extensiografia, microscopia e micotoxinas. A alta tecnologia proporciona a produção de 25 tipos de farinha de trigo para a comercialização nos setores industrial e varejista, entre elas a Herança Holandesa Premium, Herança Holandesa Tradicional e Precisa. “Com uma farinha dita tradicional, você consegue fazer qualquer tipo de alimento oriundo do trigo, mas a qualidade final sempre é perceptível, seja pela dona de casa ou por uma empresa do ramo alimentício. Cada tipo de farinha de trigo tem seu mercado indicado e seu grau de pureza”, acrescenta o coordenador da Unium. Além de forte atuação no segmento de cereais, a Unium conta com o processamento diário de 3,4 milhões de litros de leite e um volume de carne suína produzida que ultrapassa 113 mil toneladas ao ano, assim como mais de 129 mil toneladas de trigo processadas em 2019. Fonte: CentralPress