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Cresce no Brasil o cultivo protegido de pimentões

1 março 2021

Ano a ano os produtores de pimentões têm observado que o cultivo protegido é muito mais vantajoso para seus negócios. Com as estufas, as plantas tem um ambiente mais seguro contra desvantagens do clima, assim como doenças e pragas que naturalmente impedem os vegetais de serem saudáveis e rentáveis. De acordo com Guga Rios, gerente comercial da Tropical Estufas, pimentões coloridos, block, palermo, entre outros, têm sido mais cultivados em ambientes protegidos. “Esses tipos de pimentões são muito difíceis de serem produzidos em campo aberto, visto que o fruto deve ficar mais tempo no pé para chegar ao ponto de maturação”, diz. Como os pimentões ficam mais expostos a intempéries climáticas e pragas, o uso de estufas tem despertado interesse nos produtores. Guga Rios explica que com o uso de telas antiafídeo é possível reduzir consideravelmente o uso de defensivos agrícolas, diminuindo o custo de produção e vendendo o produto com um menor uso de defensivos. “O pimentão sofre muito com oídio (Oidiopsis taurica), requeima (Phytophthora capsici) e viroses. Com essa proteção e menor uso de defensivos agrícolas, a qualidade do fruto se torna bem superior”, afirma. As estufas permitem maior atenção a detalhes do cultivo, com controle sobre incidência de luz, ventilação, irrigação e outros fatores que tornam os vegetais mais saudáveis. “Trabalhando com sistema de fertirrigação (irrigação + adubação), a planta tem melhor desenvolvimento, o que tornam necessários conhecimentos sobre curvas de absorção e manejo nutricional”, informa o gerente comercial da Tropical Estufas. Outro benefício é que com o cultivo em ambiente protegido, pode-se estender o período de colheita e aumentar a produtividade do pé. O cultivo protegido deve sempre ser adaptado para atender às necessidades do produtor. A estufa é influenciada não só pelo tipo de cultivo, mas também pela região onde o projeto será instalado. “Mas no geral, a estufa para plantio de pimentões deve ser alta para evitar uma temperatura elevada, pois nesses casos pode ocorrer o abortamento das flores”, explica Guga Rios. Em regiões quentes, é aconselhável utilizar estufas com abertura zenital, para melhor troca de temperatura e ventilação. Segundo Guga Rios, as estufas devem ter pelo menos 4m até a linha de calha, sendo indicado o uso de telas antiafídeos para evitar a entrada de insetos. “Esses bichos podem ser desfolhadores, causar danos aos frutos, ou até mesmo ser vetores de viroses”, pontua. Fonte: Ação Estratégica Comunicação