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Desempenho do frango (vivo e abatido) na 24ª semana de 2020, segunda de junho

16 junho 2020

Mesmo iniciando-se amanhã (16) a segunda quinzena do mês, essa é, à primeira vista, a cotação mínima que deve prevalecer no restante de junho. Não, exatamente, porque a demanda continue firme, mas porque a oferta de aves vivas se encontra melhor ajustada que em períodos anteriores. Infelizmente, porém, a mesma previsão não pode ser aplicada integralmente ao frango abatido. Ou seja: eventuais altas que venham a ocorrer doravante deverão estar mais atreladas à reposição de estoques do que à manutenção do consumo, que retrocede inexoravelmente em toda segunda quinzena. O que sugere esse comportamento é o desempenho do frango abatido na semana que passou. Ele valorizou-se pouco mais de 5% no início do período, mas logo seus preços se estabilizaram, indicando que o pico do mês pode ter sido atingido. Se isso se confirmar, a perspectiva de alcançar-se valor maior que o de um ano atrás cai por terra de vez. Assim, se até aqui o preço médio do mês se encontra mais de 7% aquém da média registrada em junho de 2019, a tendência é a de acentuação dessa perda à medida que o mês avança. Já o frango vivo – aleluia! – após quase três meses registrando valores inferiores aos de um ano atrás, volta a apresentar resultado positivo – por ora pequeno, pois, comparativamente à média de junho de 2019, inferior a meio por cento. Mas esse índice tende a aumentar no decorrer desta e das próximas semanas. Infelizmente, porém, essa retomada pode ficar condicionada apenas ao recuo de preços da ave viva no mesmo mês do ano passado, não à valorização do produto neste ano. Fonte: AviSIte