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Maçã: Exportações disparam no 1º quadrimestre de 2021

20 maio 2021

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os envios totalizaram 60,27 mil toneladas, aumento expressivo de 116% frente ao mesmo período de 2020 e de 114% em relação à parcial média dos últimos cinco anos. A receita em dólar somou US$ 45,61 milhões (FOB) no período, incrementos de 137% e 130%, respectivamente, nas mesmas comparações. Agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea relataram que esse crescimento das exportações está relacionado à maior oferta nacional da safra 2020/21, cuja colheita está sendo finalizada agora, à retração no consumo interno, à taxa de câmbio atrativa (dólar valorizado frente ao Real) e à boa demanda internacional, sobretudo por parte dos países asiáticos. Em relação ao último fator, neste primeiro quadrimestre, o Brasil enviou maçãs para 61 países, sendo os quatro principais compradores: Índia (com 29% do volume total), Bangladesh (27%), Rússia (20%) e Portugal (5%). Exportadores mencionaram, ainda, que a alta das exportações poderia ter sido maior, se não fossem os desafios logísticos – como a falta de contêineres e de espaço nos navios –, visto que outros produtos, com maior volume e frequência de envios (como as carnes), têm ganhado prioridade na disponibilização de contêineres por parte dos armadores responsáveis pelo transporte marítimo. Até o fim do primeiro semestre de 2021, espera-se que as exportações brasileiras de maçã continuem satisfatórias. Porém, as dificuldades logísticas podem permanecer limitando os resultados. Fonte: Cepea