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PROGRAMA MAIS PASTO COOPERCITRUS A pecuária do futuro começa agora!

18 agosto 2020

O Brasil, como maior exportador de carne do mundo e segundo maior rebanho (atrás apenas da Índia), tem demonstrado significativo protagonismo no atual cenário, desempenhando um forte papel na economia brasileira, com o fornecimento de proteína animal de qualidade para alimentação da população mundial. Nem sempre é por isso que a pecuária é lembrada. Muito se ouve falar da emissão de metano pelos bovinos, gás que provoca aumento do efeito estufa. Porém, o que é pouco comentado é que a pastagem é um vegetal e, como tal, é autótrofa (capaz de produzir o próprio alimento). Para se desenvolver, realiza a fotossíntese, utilizando luz, água e gás carbônico (CO2), sendo este último, também, um gás causador do efeito estufa. E quanto melhor manejada e mais produtiva for a pastagem, maior será o sequestro de carbono da atmosfera realizado pelo capim, ajudando, dessa forma, na diminuição de gases do efeito estufa. Outro assunto recorrente é o desmatamento, no qual a pecuária nacional é frequentemente mencionada. Mas pouco se ouve falar sobre a contribuição da pecuária no desenvolvimento do interior do Brasil e de sua contribuição para economia nos dias atuais e que, a cada ano, ela vem cedendo área para outras culturas e para o reflorestamento, como demonstram os dados da ABIEC, que indicam que, em 1990, o Brasil possuía 192,2 milhões de hectares de pastagem. Em 29 anos, a área de pastagem diminuiu 15,5%, caindo para 162,5 milhões de hectares. No mesmo período, a produtividade aumentou 169%, de 1,6@/ha/ano para 4,3 @/ha/ano. Isso mesmo! Apesar de perder área, a produção de carne não diminuiu, o que demonstra, claramente, o quanto a pecuária vem se desenvolvendo, e este processo se intensificou muito nos últimos anos, devido à crescente utilização de tecnologia pelo pecuarista e, claro, ao acesso à informação cada vez maior. A tecnologia já faz parte do dia a dia do produtor, e é essencial ao crescimento da produtividade. No entanto, para que ela seja efetiva, as suas corretas adoção e utilização são fundamentais. Neste sentido, a Coopercitrus está lançando o Programa Mais Pasto, que busca disponibilizar ao cooperado a informação de qualidade e assistência necessária, para o apoio no desenvolvimento da produtividade da fazenda, sendo que um grande diferencial é que a equipe técnica de pastagem da Coopercitrus está diariamente no campo em contato com o pecuarista, entendendo suas demandas e necessidades, além de que, frequentemente, está em contato com as empresas produtoras de insumos e tecnologia para agropecuária, que sempre os disponibilizam em primeira mão a esses técnicos, além de prepará-los para difusão destas ferramentas. E, principalmente, este time técnico está em contato com os mais variados centros de pesquisa. No Programa Mais Pasto, que conta com esse time a serviço do cooperado, o objetivo é reunir forças entre quatro alicerces: 1. O produtor A cooperativa é do cooperado! Contamos com o apoio e com a confiança dos donos para que eles compartilhem as informações, indicando qual caminho o programa deve seguir, para atender a sua demanda! Isso é primordial! 2. Pesquisadores / Centros de pesquisas O Programa Mais Pasto conta com o apoio da Embrapa Pecuária Sudeste e do professor Moacyr Corsi e sua equipe, para o apoio na parte da metodologia da assistência técnica, que será conduzida pelo time de engenheiros agrônomos e zootecnistas especializados na cultura da pastagem da Coopercitrus. 3. Parceria com a empresas fornecedoras de insumos para pastagem Atualmente, as empresas privadas têm papel importante no desenvolvimento de tecnologias que contribuem muito com o dia a dia da fazenda, buscando sempre soluções para os problemas do sistema produtivo em pastagens. Através do Programa Mais Pasto, estas tecnologias estarão sempre disponíveis ao cooperado pecuarista. 4. Coopercitrus A Coopercitrus possui um portfólio robusto de serviços disponíveis ao agropecuarista e, para o Programa Mais Pasto, muitos serviços estão sendo ajustados para atender à demanda da pecuária, como a amostragem, análise de solo e recomendação de correção e adubação da pastagem (de acordo com o nível tecnológico), mapeamento e divisão das pastagens, fornecimento e regulagem de equipamentos para aplicação de insumos, e por aí vai. A cooperativa entende a importância de seu papel em fornecer os insumos de qualidade, sempre na melhor condição possível ao cooperado, e, através do Programa Mais Pasto, acreditamos que será possível aumentar o conhecimento sobre a demanda e o momento certo de aquisição dos insumos, apoiando, dessa forma, o pecuarista, com os melhores custo e condição de pagamento, pois é indiscutível que comprar bem e reduzir os custos de produção são fundamentais para o sucesso na atividade. Portanto, o Programa Mais Pasto não é só um projeto de assistência técnica que utiliza muitas ferramentas tecnológicas para atender de forma mais eficiente o cooperado. Ele transcende a esse propósito , estreitando o acesso do cooperado aos centros de pesquisa, ajudando o produtor na medição de seus índices e na tomada de decisões. O Mais Pasto não é apenas um elo de ligação entre as empresas produtoras de tecnologia e a demanda tecnológica dos produtores, e nem um “pull” de compras. É um conjunto de ferramentas que a Coopercitrus preparou com uma visão 360° de toda a cadeia produtiva, dentro e fora da porteira, para apoiar o pecuarista a aumentar sua eficiência e tornar a atividade cada vez mais sustentável e lucrativa. Para mais informações, acione o assistente técnico de pastagem ou consultor especialista da sua região. ou entre em contato pelo e-mail pastagem@coopercitrus.com.br. Vamos juntos fazer a diferença, aumentando, cada vez mais, os índices dessa atividade tão importante para economia brasileira. Leonardo Bitencourt Zootecnista – Gerente de Pastagem