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SAFRA DE LARANJA 2019/20 DO CINTURÃO CITRÍCOLA DE SP E MG É REESTIMADA EM 388,42 MILHÕES DE CAIXAS

11 setembro 2019

A primeira reestimativa da safra de laranja 2019/20 do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, divulgada pelo Fundecitrus nesta terça-feira (10/9), indica produção de 388,42 milhões de caixas de 40,8 kg. O número é 0,12% menor do que o estimado em maio de 2019 e somente a produção das variedades precoces foi reestimatida. A colheita das demais variedades está em fase inicial, por isso, os dados existentes ainda não são representativos para revisão. Da safra total, cerca de 27,14 milhões de caixas deverão ser produzidas no Triângulo Mineiro.

Regime de chuvas

Durante os primeiros meses do ano, as chuvas no cinturão citrícola foram significativas e mantiveram boa umidade do solo, porém, a partir de maio, mês em que a safra foi iniciada, as precipitações se tornaram escassas e deram lugar ao tempo mais seco. De acordo com dados da Somar Meteorologia, o volume total acumulado no cinturão no período de maio a agosto foi de 111 milímetros, 32% abaixo da média histórica (1981-2010).

O índice de chuvas variou bastante entre as regiões: quanto mais ao norte do parque citrícola, menores os volumes absolutos. Na comparação com a média histórica, as chuvas ficaram dentro da normalidade somente na região de Votuporanga, nas demais foram observados desvios negativos: – 69% em Bebedouro; – 60% no Triângulo Mineiro; – 48% em Itapetininga; – 45% em Brotas; – 44% em São José do Rio Preto; – 42% em Matão; – 33% em Limeira; – 18% em Altinópolis; -12% em Duartina; -11% em Porto Ferreira; e – 6% em Avaré.

Frutos por caixa e taxa de queda

Considerando todas as variedades, o tamanho médio de 260 frutos por caixa projetado em maio permanece inalterado. Ao todo, cerca de 35% da safra 2019/20 foi colhida. A colheita das variedades precoces está praticamente encerrada.

A projeção da taxa de queda de frutos subiu de 17,50% para 17,60%, em média, considerando todas as variedades. Esse pequeno ajuste deve-se ao aumento observado na queda das variedades Valência Americana, Seleta e Pineapple.

O trabalho de Pesquisa de Estimativa de Safra é feito pelo Fundecitrus em cooperação com a Markestrat, FEA-RP/USP e FCAV/Unesp. Todos os detalhes estão disponíveis no relatório, veja aqui.

Fonte: Comunicação Fundecitrus