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SOJA CAMINHA DE LADO EM CHICAGO NESTA 6ª E JÁ SE POSICIONA ANTES DO FINAL DE SEMANA

22 novembro 2019

Segue a estabilidade no mercado da soja na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (22). Os futuros da commodity, por volta de 7h50 (horário de Brasília), recuavam entre 0,25 e 0,50 ponto nos principais contratos, com o janeiro valendo US$ 9,00 e o maio, US$ 9,28 por bushel.

A falta de notícias fortes mantém as cotações caminhando de lado no cenário internacional, porém, já de volta à casa dos US$ 9,00 no primeiro vencimento. E embora as oscilações sejam tímidas, nos últimos dias os preços já acumulam perdas de quase 10 pontos.

Além disso, o mercado ainda se prepara para o final de semana, buscando um bom posicionamento antes da chegada das próximas notícias. Nesta sexta, a Reuters noticiou que o presidente da China, Xi Jiping, quer trabalhar em um acordo comercial com os EUA. Ainda assim, reforçou que apesar de buscar um consenso, não tem medo de retaliar quando necessário.

Além disso, a próxima semana conta ainda o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA no dia 28 e também deixa o mercado mais lento e na defensiva.

No paralelo, atenções ainda à conclusão da colheita nos EUA – que já caminha para a fase final – e ao avanço dos trabalhos de campo na América do Sul, principalmente no Brasil onde o plantio também já caminha para sua etapa final.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja em Chicago volta aos US$9,00/bushel com pressão da demanda e incertezas sobre acordo comercial China X EUA

Nem os bons números de venda de soja americana na semana foram suficientes para animar investidores

Nesta quinta-feira (21), a referência janeiro/20 para o mercado da soja começou a rondar os US$ 9. Com quedas entre 3 e 4 pontos nos principais contratos, o mercado da soja ainda reflete a falta de expectativa para um acordo comercial entre China e Estados Unidos.

O recuo ocorre mesmo com o USDA trazendo bons números para as exportações semanais, já que na semana encerrada em 14 de novembro, as vendas de soja foram de 1.517,0 milhão de toneladas, contra as estimativas dos traders de 800 mil a 1,4 milhão de toneladas. Em todo o ano comercial, as vendas somam 23,721 milhões de toneladas, 5% mais do que no mesmo período do ano anterior.

Para Camilo Motter, analista da Granoeste Corretora de Cereais, não deve haver queda maior para os preços da soja. A quebra na safra americana e possíveis complicações na safra da América do Sul devem dar suporte para que os patamares se mantenham estáveis.

No mercado interno brasileiro, os produtores voltam a se retrair, deixando o ritmo de negociações mais lento. No entanto, os preços continuam remuneradores, com porto de Paranaguá fechando negócios na base de R$ 90.

Fonte: Notícias Agrícolas