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TRABALHO NAS FLORESTAS DE EUCALIPTO NÃO PARA EM ÉPOCA DE CORTE

20 março 2020

São quase 300 hectares plantados em uma fazenda em Campina do Monte Alegre, no Sudoeste de São Paulo. A propriedade tem mais de 350 mil árvores, que ficam prontas para o corte quando completam 7 anos. É nesse momento que os trabalhadores são escalados para a colheita. O serviço não acaba na hora que o Sol se põe. A produção de celulose não pode parar. À noite, a colheitadeira segue a indicação dos refletores. Em poucos minutos, a máquina corta, descasca e divide o tronco que depois será levado para as fábricas. A produção costuma aumentar no período noturno. Thaís Maria Milani, gerente de operações florestais da maior empresa brasileira produtora de celulose de eucalipto, explica que o rendimento aumenta porque o número de paradas das máquinas diminui. As manutenções são concentradas durante o dia. Os trabalhadores fazem parte de um setor que responde por quase 1,5% do PIB, que é a soma de todas as riquezas do Brasil. A plantação nacional de eucalipto é de quase 6 milhões de hectares. Os dados do IBGE ainda apontam que 500 mil trabalhadores atuam diretamente na produção de celulose no país. A colheita é apenas uma etapa dessa rica cadeia produtiva. A madeira cortada é empilhada para secar e ser recolhida. Seja de noite ou de dia, o trabalho só continua nas mesmas áreas ano após ano porque todo eucalipto é replantado, tudo com planejamento para que a atividade continue por muito tempo.

Fonte: G1