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Vacinação contra febre aftosa atinge 99,15% do rebanho de Mato Grosso

1 julho 2020

Os pecuaristas de Mato Grosso finalizaram a vacinação contra a febre aftosa no dia 10 e a comunicação ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (INDEA-MT) no dia 20 de junho. Bovinos e bubalinos de todas as idades foram imunizados, chegando a 99,15% do rebanho de 30 milhões de cabeças e a 96,7% dos estabelecimentos rurais. “Os resultados foram excelentes e este percentual é muito importante porque garante a sanidade do gado e da carne produzida em Mato Grosso. Mesmo com todas as restrições pela pandemia, os servidores do INDEA-MT tomaram os cuidados necessários e conseguimos um resultado melhor que no período do ano anterior. Isso significa que a parceria entre iniciativa privada, governo e uma boa gestão no órgão púlico possibilita números tão favoráveis”, afirma César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso. A partir de agora, os técnicos do INDEA-MT começam a fase de busca pelos estabelecimentos inadimplentes, que são 3,34% de 107 mil propriedades rurais. “O baixo percentual é resultado de um intenso trabalho de divulgação, educação sanitária, fiscalização, pactuação com as partes envolvidas e irrestrito apoio dos produtores rurais, que se mostraram comprometidos e mais uma vez alcançaram excelentes resultados para a pecuária mato-grossense”, afirma o diretor técnico do INDEA-MT, Renan Tomazele. A etapa de vacinação contra a febre aftosa foi estendida neste ano para 55 dias para que não houvesse aglomeração na compra das vacinas e nem na comunicação ao INDEA-MT. Como estratégias no período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Instituto também descentralizou os atendimentos de forma itinerante em assentamentos rurais e barreiras sanitárias na fronteira com a Bolívia. Também viabilizou a comunicação remota por e-mail, propiciando comodidade e segurança ao pecuarista. Todos os bovinos e bubalinos foram envolvidos nesta etapa da vacinação, exceto a microrregião do Baixo Pantanal Mato-grossense e zona do bloco I na região Oeste do Estado. Fonte: INDEA-MT